A Saga Élfica

A busca pela elfa fugitiva

Masmorras, dragões, magia e espadas fazem os cenários para os mais clássicos jogos de RPG, desde o tradicional D&D a diversos outros sistemas. Há uma infinidade de sistemas de regras para jogos de estilo medieval e mais variados ainda são os mundos em que estes jogos acontecem: há o Forgotten Realms, Yrth, Terra Média, Arton e muitos outros, cada um com seus deuses e lendas. Nesta aventura pronta, não vamos usar nenhum em específico.

A proposta desta aventura é poder ser adaptada para seu sistema de regras favorito ou cenário favorito, mas não é uma aventura genérica. Aqui oferecemos ideias de cenário, antagonistas e principalmente trama para seus jogos de fantasia. A história se passa nas terras de Elláda, um mundo de florestas élficas, masmorras nefastas e todo tipo desafios fantásticos que dividem território com os humanos, e estes tem como divindades os deuses gregos, que manipulam a humanidade para seus fins e, por muitas vezes, dragões antigos e poderosos fazem seu papel de titãs e os desafiam e, nesta guerra, nem homens, elfos ou anões são polpados.

Esperamos que apreciem. Boa aventura.

Parte 1 : A busca pela elfa fugitiva

Saibam, grandes aventureiros, que nas terras de Elláda existe um reino chamado Sthénos, que há quase 100 anos recebeu uma benção e uma maldição. Dos escuros céus da noite um dragão negro caiu ferido sobre uma de suas florestas. Imediatamente seu hálito ácido e sua presença pútrida transformou todo o local em um pântano corrosivo e sua influência nefasta se espalhou em forma de névoa, matando a quase todos de uma vila próxima, que, tomados de surpresa, poucos puderam fugir. Os esforços do rei foram inúteis: seu exército nem conseguia se aproximar do dragão, padecendo em seu pântano mortal. Por fim o dragão adormeceu para curar suas feridas, mas os efeitos de sua presença nunca cessaram e a cada ano o pântano sombrio avança mais e mais.

Naquela mesma noite, enquanto suas tropas avançavam para o pântano, o rei e sua família receberam uma benção: uma elfa, ainda um pequeno bebê, foi deixada na guarda do rei, sua esposa e seu filho. Sua chegada era prenúncio de boa magia, talvez até que a existência do dragão fosse breve. Mas não foi.

Os anos passaram e o filho do rei foi criado como irmão da pequena elfa, que crescia muito mais lentamente que ele, e quando ele assumiu o trono depois da morte de seu pai já era homem maduro, enquanto a garota era apenas uma jovem que saiu da infância há pouco tempo. O novo rei também reinou a sombra do pântano do dragão, que crescia a cada ano.

No aniversário de 80 anos da queda do dragão, o próprio castelo e as terras habitadas do reino começaram a sentir os efeitos do pântano e o rei resolveu dar um basta. Enviou suas tropas e ele mesmo foi armado para matar o dragão. A resposta foi mais um sopro venenoso do ser fantástico afetando o corpo dos soldados e do próprio rei. Os que voltaram para casa envenenados não tinham muito tempo de vida.

A jovem elfa procurou seu irmão, o rei, e em seu leito de morte chorou e jurou descobrir um meio de matar o dragão e sanar o mal de seu irmão. O rei repudiou tal juramento, amava a elfa como sua irmã, não quis aceitar esse destino para ela e mandou prendê-la em seu quarto. Mas a elfa era implacável como um mago e fugiu com sua fiel guarda pessoal e neste exato momento corre rumo ao pântano do dragão para atravessá-lo a procura de uma cura que pode não existir. Por isso nobre rei de Sthénos me mandou para encontrar aventureiros para uma missão, já que o próprio exército do rei sofre coma maldição do dragão.

A missão parece simples, encontrar a elfa e levá-la de volta ao castelo de seu irmão em Sthénos, mas não se engane: os pântanos sombrios além da morada do dragão também se tornaram refúgio de todo tipo de criatura que prospera na morte e na decadência. Até mesmo os mortos pelas brumas venenosas se levantam para impedir a passagem por estes caminhos. Vocês aceitam tamanha missão?

Sobre o autor

Bueno

Mestre há milênios. Gosta de videogames, jogos de tabuleiro, jogos de cartas, jogos de rpg... JOGOS! Crio cidades, cenários e mundos inteiros nas horas vagas (e durante o trabalho também). Fiz psicologia e uso elementos dessa área nas tramas.